POESIA DE ANTÓNIO MARIA LISBOA ∙ MÁRIO CESARINY
POESIA DE ANTÓNIO MARIA LISBOA • MÁRIO CESARINY • 1977 Assírio & Alvim 409 pgs • Orientação Gráfica de Manuel Rosa • Número 5 da Coleção Documenta Poética • PVP 75€ • Linha de Sombra • www.linhadesombra.com • Cinemateca Portuguesa-Museu do Cinema.
“Navegamos por águas longe e pelo nevoeiro. A bordo do nosso navio fantasma SOMOS O QUE SOMOS e ao nosso redor apenas o chapinar das águas misteriosamente calmas de encontro ao casco nos impressiona e informa. Acreditamos que jamais o homem será escravo enquanto houver um só Poeta, isolado e ignorado que seja, a reclamar a si mesmo a decisão ou indecisão magníficas.”
CERTOS OUTROS SINAIS, António Maria Lisboa
“Retomando: após a morte de AML entram no quarto do poeta: seu pai, que, como o de Kafka teria preferido um Filho Campista, e a sua irmã. Em matéria de textos, rasgam tudo o que apanham e deitam ao lixo. Para o Pátrio Poder, de que na ocorrência este Pai kafkiano é o executor e o juiz, a vida do (ou de um) poeta (pois de então em diante a Vida de AML será bem e só essa que ele deixou nos seus escritos) é matéria de lixo.”
NOTA PRÉVIA, Mário Cesariny de Vasconcelos
“Por não ter sido consultado pelos editores Assírio & Alvim, quanto à inclusão deste volume de POESIA DE AML na colecção DOCUMENTA POÉTICA (que tem sido por mim dirigida encomendando as Obras aos seus Autores e com eles discutindo livremente quanto à matérias e a critérios) declino qualquer responsabilidade sobre o seu conteúdo que aliás até hoje, 20-10-1977, me não foi dado a conhecer, nem pelos Editores, bem pelo Autor da Obra.”
NOTA DO DIRECTOR DA COLECÇÃO, E.M. de Melo e Castro
“O editor não subscreve parte das afirmações e acusações produzidas neste volume pelo responsável da edição, Mário Cesariny de Vasconcelos.”
NOTA DO EDITOR, Manuel Hermínio Monteiro