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  • O NASCIMENTO DE UMA NAÇÃO VOL. II • O CINEMA DA LIBERTAÇÃO • MARIA DO CARMO PIÇARRA & JORGE ANTÓNIO (COORD.)

O NASCIMENTO DE UMA NAÇÃO VOL. II • O CINEMA DA LIBERTAÇÃO • MARIA DO CARMO PIÇARRA & JORGE ANTÓNIO (COORD.)

16,00 €  
IVA incluído.

ANGOLA, O NASCIMENTO DE UMA NAÇÃO VOL. II • O CINEMA DA LIBERTAÇÃO • Coordenação de Maria do Carmo Piçarra & Jorge António • 2013 Guerra & Paz Editores 184 pgs • Segundo volume que contou com os textos dos autores Paulo Cunha, Tiago Baptista, Joana Pimentel, Maria do Carmo Piçarra, Jorge António, Teresa Castro & Etc • Fotografia de capa: Augusta Conchiglia • PVP 16€ • Linha de Sombra • www.linhadesombra.com • Cinemateca Portuguesa-Museu do Cinema ◼︎

 

“A questão do género e o papel da mulher na luta pela libertação estará também no centro da obra de Sarah Maldoror. Natural de Barbados, mas que adoptou este nome artístico em homenagem aos contos de Lautréamont, nasceu em Guadalupe, filha de mãe francesa e de pai natural da Ilha Maria Galante, nas Antilhas Francesas. Em 1956, foi uma das fundadoras, em Paris, do grupo de teatro Les Griottes «Os Contadores de Histórias», promovendo a «negritude» através de adaptações de Jean-Paul Sartre e Aimé Césaire. Com uma bolsa de cinema dada pela URSS, entre 1961 e 1962 estudou no Studio Gorki, em Moscovo, onde teve como professores Serguei Guerassimov (1906-1985) e Mark Donskoi (1901-1981) e conheceu Ousmane Sembène (1923-2007). Aí, também, se iniciou na luta pela independência das colónias africanas através da influência do poeta Mário Pinto de Andrade (1928-1990), de quem foi companheira. Foi com grande proximidade, pois, que acompanhou os primórdios do MPLA, de que Pinto de Andrade foi um dos fundadores em 1952 e que presidiu entre 1960-1962 - diante o início da luta armada em Angola.
Iniciando uma carreira que fez dela a matriarca do cinema africano, Maldoror foi assistente de realização de Gillo Pontecorvo no aclamado A BATALHA DE ARGEL (1965), que, entre outros prémios, ganhou o Leão de Ouro no Festival de Cinema de Veneza em 1966.”

O cinema é uma arma, Maria do Carmo Piçarra