MAJESTOSA IMOBILIDADE ∙ CONTRIBUTO PARA UMA TEORIA DO FOTOGRAMA ∙ LUÍS MENDONÇA

MAJESTOSA IMOBILIDADE • CONTRIBUTO PARA UMA TEORIA DO FOTOGRAMA • Luís Mendonça ∙ 2023 Edições 70 249 pgs∙ Número 115 da Colecção Arte & Comunicação • Lançamento dia 17 de Maio, às 18.00 com apresentações de Margarida de Medeiros, João Mário Grilo, Maria João Madeira e a presença do autor e do editor na Cinemateca • PVP 19,90€ • Linha de Sombra ∙ Cinemateca Portuguesa.

“Em TODAS AS FOTOGRAFIAS DE FORD, vídeo-instalação de Adriana Molder patente em 2018 na Travessa da Ermida, em Lisboa, assistimos ao arremessamento para cima de uma mesa de fotografias extraídas do catálogo da Cinemateca Portuguesa dedicado ao cineasta americano John Ford (relativo à retrospectiva realizada entre Novembro de 1983 e Fevereiro de 1984, editado pela Cinemateca em colaboração com a Fundação Calouste Gubelkian. «Os rostos, os grupos de pessoas, as paisagens, vão-se ligando, transformando, destruindo, enaltecendo, cortando.» (Molder 2018), lê-se no livrete que acompanhou a exposição. O vídeo reproduz em loop o resultado desse gesto, digamos assim, de lançamento. As imagens caem sobre a mesa, provocando uma espécie montagem espontânea, aleatória, que vai compondo, qual ensaio, um olhar qualquer sobre a mitologia fordiana: os cenários, os actores, a presença do realizador e o modo como este comandava as operações do seu cinema de estampa clássica – tudo isto acaba por ser sinalizado por toda essa arte do lançamento, qual gesto profanador de uma instituição sagrada do designado «cinema em papel»: o livro.”

OS FILMES ENQUANTO OBJECTOS, Luís Mendonça

“O movimento é a mais radical das nossas ilusões.”

QUINZE DIAS NO JAPÃO, João Bénard da Costa