LEO HURWITZ & PARE LORENTZ ∙ O DOCUMENTÁRIO AMERICANO NO PERÍODO DO NEW DEAL ∙ CADERNOS DA CINEMATECA II ∙ LUÍS MENDONÇA (COORD.)
LEO HURWITZ & PARE LORENTZ • O DOCUMENTÁRIO AMERICANO NO PERÍODO DO NEW DEAL • CADERNOS DA CINEMATECA II • Luís Mendonça (Coordenação) • 2023 Cinemateca Portuguesa 110 pgs • Textos: Luís Mendonça, José Manuel Costa, Tom Hurtwitz, Leo Hurtwitz, Pare Lorentz & Matilde Dias • Filmografia e calendário do ciclo • Revisão: Nuno Sena & Sara Duarte • Grafismo: Nuno Rodrigues • Traduções: Luís Mendonça & Miguel Pinto • Transcrições: Sara Duarte • PVP 7,5€ • Doclisboa • Cinemateca Portuguesa.
“As aspirações políticas eram altas entre os documentaristas que souberam consubstanciar, numa certa praxis cinematográfica, as inquietações, os problemas e as reformas, mais ou menos triunfantes, postas em marcha nesse tempo atribulado [dos anos 30]. Às tempestades de areia que assolaram as Grandes Planícies, ao choque financeiro que atirou milhões de pessoas para a miséria, à criminalidade galopante e à ascensão do fascismo (que tinha no KKK o seu rosto mais visível), o governo chefiado por Franklin D. Roosevelt foi respondendo com medidas sociais e económicas (o New Deal) que pretendiam não deixar ninguém para trás. Pare Lorentz e os realizadores de colectivos como a Workers Film and Photo League, a NYKino e a Frontier Films, destacando-se, entre eles, Herbert Kline, Irving Lerner, Paul Strand, Ralph Steiner, Willard Van Dyke e, acima de tudo, Leo Hurwitz, inscreveram o seu nome num movimento geral que se encontrava, então, em curso por todo o mundo: o do Documentário. (...) Este caderno termina com o programa completo de O DOCUMENTÁRIO EM MARCHA: CONTURBADOS ANOS 30 NA AMÉRICA DO NEW DEAL, ciclo que, organizado pela Cinemateca Portuguesa com o Doclisboa, veio acentuar a necessidade, a pertinência e a urgência da publicação de cada um dos textos aqui vertidos.”
ABERTURA, Luís Mendonça