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  • JOÃO BÉNARD DA COSTA ∙ ESCRITOS SOBRE CINEMA ∙ Tomo I / 5º Volume  TERESA BARRETO BORGES (ORG.)
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JOÃO BÉNARD DA COSTA ∙ ESCRITOS SOBRE CINEMA ∙ Tomo I / 5º Volume TERESA BARRETO BORGES (ORG.)

25,00 €  
IVA incluído.

ESCRITOS SOBRE CINEMA DE JOÃO BÉNARD DA COSTA • TOMO I / 5 VOLUME • 2023 CP-MC 1120 pgs • ESCRITOS SOBRE CINEMA DE JOÃO BÉNARD DA COSTA • TOMO I / 5 VOLUME • 2023 Cinemateca Portuguesa 1120 pgs • Editores: Arnaldo Mesquita; Isabel Durana; Catarina Mendes; Manuel João Montenegro; João Pedro Bénard; Maria Jesus Ferreira; Luís Gameiro; Margarida Sousa; Teresa Tainha & Teresa Borges • Grafismo de Rita Azevedo Gomes & Nuno Rodrigues da Costa • Este livr∙o reúne os textos desde o realizador Georg Wilhelm PABST até ao Mark RYDELL • Lançamento do livro no dia 07 de Março de 2023, às 19H00, com a projecção do filme BITTER VICTORY de Nicholas Ray, 1957 USA França 102 min • Programação A Cinemateca Com a Linha de Sombra • PVP 25€ • Cinemateca Portuguesa.

 

“De novo Jean-Luc Godard reaparece nas minhas histórias. Já amava - tanto e tanto - Nicholas Ray. Já tinha visto muitas vezes JOHNNY GUITAR. Mas ainda não tinha visto BITTER VICTORY, com estreia mundial no Festival de Veneza de 1957, em Setembro, mas só apresentado em Portugal em Maio de 1958, no Éden, quando me veio parar às mãos o número 79 (Janeiro 1958) dos Cahiers du Cinéma. Nesse número, saiu, por baixo de uma fotografia de Richard Burton (grande plano da cara, com o deserto em fundo e um par de botas ao lado), o texto que se chamou AU DELÀ DÊS ÉTOILES, «crítica» a BITTER VICTORY de Nicholas Ray, filme que, na mesma edição, Godard considerou o melhor de 1957. Era esse texto, era, o que começava assim: «Havia o teatro (Griffith), a poesia (Murnau), a pintura (Rossellini), a dança (Eisenstein), a música (Renoir). Agora, há o cinema. E o cinema é Nicholas Ray.» Lembro-me que li esses versos - talvez os que mais citei e recitei em vida minha - no dia em que fiz 23 anos. Tive de aguentar quase 4 meses até os poder confrontar com o modelo e até poder repetir, em conhecimento de causa, «não é cinema, é melhor do que o cinema». Depois - nestes quase 40 anos decorridos - quantas vezes revi eu BITTER VICTORY, quantas vezes escrevi sobre ele? Não sei. Mas sei seguramente que é o filme de Nick Ray que melhor conheço (depois de JOHNNY GUITAR), que é o filme de Nick Ray em que mais refleti e sobre que mais escrevi (mais do que JOHNNY GUITAR), e que é o filme de Nick Ray a que, subjetiva e subterraneamente, mais coisas me ligam. Dele, apetecia-me poder dizer o que Truffaut disse de JOHNNY GUITAR. «Este filme teve mais importância na minha vida do que na vida de Nicholas Ray.»”


BITTER VICTORY, João Bérnard da Costa