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  • DIÁRIOS ∙ RUI CHAFES

DIÁRIOS ∙ RUI CHAFES

65,00 €  
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DIÁRIOS • Rui Chafes • 2022 Pierre von Kleist 392 pgs • Hardcover with 16 double gatefolds, 21x28cm, 392 pages including a 32 pages booklet with a conversation between Rui Chafes, Delfim Sardo and Nuno Faria (text in English and Portuguese) • RUI CHAFES (Lisbon, 1966), lives and works in Lisbon. He has exhibited regularly in Portugal and abroad since the late 1980's, having represented Portugal at the 1995 Venice Biennale and the 2004 São Paulo Biennial. In 2013, he was one of several international artists invited to exhibit at the Pavilion of the Republic of Cuba at the 55th Venice Biennale. His work has been exhibited at institutions such as CAM - Fundação Calouste Gulbenkian (Lisbon), Fundação de Serralves (Porto), Museu Coleção Berardo (Lisbon), S.M.A.K. (Gent), Museum Folkwang Essen, Esbjerg Kunstmuseum, Kunsthallen Nikolaj (Copenhagen), Fondazione Volume! (Rome), Fundação Eva Klabin (Rio de Janeiro), and Fundación Luis Seoane (A Coruña), among others. In 2018, he held an exhibition of large sculptures in various public spaces in Bamberg, Germany. In the same year he held an exhibition "in dialogue" with Alberto Giacometti in Paris • PVP 65€• Linha de Sombra • www.linhadesombra.com • Cinemateca Portuguesa

“Drawing is the basis of everything, of my thought, of my work, of my sculpture—of my words even… These drawings here are my daily life… Maybe one's life is a mysterious, enigmatic story, with no beginning or end. I almost get the impression I could measure my life by these drawings… For me, the process of drawing with my hand and my pencil and the process of writing are one and the same, and my ideas flow in a visual or verbal but absolutely intimate way… It probably has more to do with the intuition behind the writing of a diary.”

Rui Chafes

“Nesses anos, além de Novalis, de Herberto Helder e dos poetas e escritores alemães ou austríacos, via também muitos filmes do Fassbinder. A colagem poderá ser um ponto interessante de contacto com o cinema – se considerarmos que o cinema é um processo de colagem de fotogramas e de cenas justapostas –, mas havia uma questão mais particular que me interessava em Fassbinder: interessava-me tudo aquilo que não se via mas que estava lá. Não eram as imagens que me interessavam, eram as palavras, as tensões da palavra que existem nos seus filmes. O Fassbinder é um realizador da palavra (talvez eu seja também um escultor da palavra...). A grande tensão no seu cinema é da violência do diálogo, da violência das relações entre as pessoas. Eu chegava a essa proximidade com o cinema muito por essa ambiência de que estás a falar, uma ambiência tensa. Procurava-a, sobretudo, no cinema alemão de Fassbinder, Syberberg, Helma Sanders-Brahms, Straub ou Herzog, que eram cineastas muito ligados à literatura. Aliás, nessa altura houve um ciclo na Cinemateca que coincidiu com o tempo em que eu fazia estes desenhos.”


DESENHO SEM FIM, conversa na Casa da Cerca, com vista para o rio Tejo, entre o escultor Rui Chafes e os curadores Nuno Faria e Delfim Sardo