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  • CENSURA AO EROTISMO E VIOLÊNCIA • CINEMA NO PORTUGAL MARCELISTA (1968-1974) • ANA BELA MORAIS

CENSURA AO EROTISMO E VIOLÊNCIA • CINEMA NO PORTUGAL MARCELISTA (1968-1974) • ANA BELA MORAIS

13,78 €  
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CENSURA AO EROTISMO E VIOLÊNCIA • CINEMA NO PORTUGAL MARCELISTA (1968-1974) • Ana Bela Morais • 2017 Húmus 203 pgs • Capa de Daniela Alcântara • Fontes, bibliografia & filmografia de filmes censurados com respectiva sinopse• PVP 13,78€ • Livraria Linha de Sombra • www.linhadesombra.com • Cinemateca Portuguesa-Museu do Cinema ◼︎

“De entre os processos de censura a filmes portugueses, durante a época de Marcello Caetano, o processo de A PROMESSA (1973), destaca-se como um dos casos mais interessantes, contendo em anexo uma carta pessoal escrita pelo seu realizador, António de Macedo. Perante uma decisão negativa por parte da Comissão de Censura, os realizadores podiam apresentar, apenas uma vez, uma carta de recurso. A 20 de Setembro de 1972 o filme foi classificado «do Grupo D, com os seguintes cortes: 1) todo o diálogo riscado a fls. 17 e 18; 2) a imagem final do casal nu e o cântico do “bendito e louvado” que a acompanha.» A primeira vez que aparece um nu no cinema português é no filme MARIA DO MAR (1930), realizado por José Leitão de Barros, no entanto, é no filme A PROMESSA (1973) que aparece de forma completamente explícita, nessa última imagem que é mandada cortar. (...) Quando já parecia perdida a possibilidade de o filme ser exibido sem cortes, o realizador conta que uma última tentativa foi posta em acção: Fernando Lopes, que era o Presidente do Centro Português de Cinema nesse ano, foi falar com o Secretário de Estado da Informação e Turismo, Moreira Baptista. Para que a conversa tomasse o rumo desejado, Fernando Lopes comprometeu-se a de que nenhuma carta queixosa seria apresentada, se o filme fosse estreado sem cortes. António de Macedo termina o seu relato: «Enfim, para se ver livre de nós, e por já não ter argumentos, o Dr. Moreira Baptista concordou.»”

A censura ao cinema no tempo de Marcello Caetano, Ana Bela Morais